Não estamos aqui ao acaso.
Não passamos pelas situações que a vida nos mostra a esmo.
Não adianta fechar os olhos na hora de encarar o desafio.
Nem fechar o coração ao praticar o perdão.
Seja inteligente. Não cometa os mesmos erros de antes.
Perdoar faz parte de nossa evolução espiritual.
Sem o perdão, de nada adianta encher o coração
De estudo, de teoria.
O básico e fundamental na vida é aprender a perdoar
Sem o perdão, o caminho é vazio,
O aprendizado é descartável,
A vida se torna fútil
E o amor não floresce em sua totalidade,
Pois é frio e faminto de autenticidade.
É difícil baixar a cabeça ao erro do outro,
Como se o erro fosse mesmo seu,
Apenas para aprender a lição
Que a vida ensina no ato do perdão.
Superar o ego, mostrar-se frágil,
Parecer fraco, tornar-se estável
Tudo isso é valido para que aprendamos a lição
E não tenhamos que, mais uma vez, aprender de novo
O que sempre viemos buscar.
O Homem de Nazaré não se humilhou,
Não se tornou menor ou menos importante,
Quando perdoou aqueles que
Contra eles cometeram atrocidades.
Fazendo isso, ele apenas mostrou
que a força é demonstrada na não reação,
que o amor é mostrado quando vem do coração
e que o ego é extirpado, quando praticamos o perdão.
Resolva agora suas pendências.
Amanhã, pode ser tarde
O mais tarde pode estar distante
E a vida, passar e você não aprender novamente
Aquilo que nesta vieste resgatar.
Assim, sede justo e bom, de coração aberto e alma límpida,
Que sua energia seja boa para os outros
Que seus atos mostrem sua maturidade,
E que o ato do perdão seja visto como
A medalha que o atleta expõe no peito.
Não como forma de ser mais do que os outros,
Mas apenas para mostrar que o esforço
Valeu a pena.
Que tal cada um de nós estampar a medalha do perdão
Em nosso coração, para que ao olharmos no espelho,
Possamos nos orgulhar de quanto crescemos com nosso mérito
Pois cada um sabe o esforço que faz
Para crescer nessa vida.
Ou será que você vai ser um daqueles que,
Ao ver a medalha no peito do colega,
Vai dizer que a vida não lhe ajuda
E que Deus é injusto?
Fernando – 03/09/2003 – 16:25
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